quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Coexistência antes de Israel: colunista argelino se orgulha da moralidade muçulmana durante um massacre de judeus em 1934


Entre os dias 3 e 5 de agosto de 1934, muçulmanos em fúria na cidade argelina de Constantina atacaram judeus e suas propriedades. 
Nos ataques 25 homens, mulheres e crianças foram mortos -- a maioria teve suas gargantas cortadas ou seus crânios esmagados. Outros 26 ficaram feridos, de acordo com estatísticas oficiais. 
Mais de 200 lojas de propriedade judaica foram saqueadas. O dano total a propriedades, residências, empresas e sinagogas foi estimado em mais de 150 milhões de francos. Cerca de 3.000 pessoas, um quarto da população judaica de Constantina, necessitou de assistência social após o pogrom. Durante o tumulto, incidentes anti-semitas foram registrados na zona rural de Constantina, se estendendo por um raio de 100 quilômetros. Judeus foram assassinados em Hamma e Mila e em Ain Beida. Casas e empresas judaicas foram saqueadas. Ao todo 314 judeus deixaram Ain Beida buscando um pouco mais de segurança em comunidades maiores. Durante grande parte dos tumultos as forças policiais e de segurança francesas estavam presentes e, apesar disso, pouco ou nada fizeram para impedir os assassinos.

Cenas de desolação e horror tomaram conta do local. Meninas judias tiveram seus seios cortados, havia cadáveres de crianças pequenas com inúmeras facadas e famílias inteiras foram trancadas em suas casas e queimadas vivas. 

Nas palavras do correspondente no local: "a única comparação que me vem a mente é a com os motins na Palestina em 1929. Eu encontrei meninas judias com seus seios cortados, judeus idosos esfaqueados até a morte, pequenas criancas judias mortas com inúmeras facadas e famílias inteiras trancadas em suas casas e queimadas vivas pela turba. "


Hadial-Hassani, escrevendo no diário argelino al-Chorouk, se orgulha da forma como os muçulmanos agiram enquanto massacravam judeus. Ele diz que os muçulmanos agiram com moderação...

A parte mais impressionante de um artigo que chafurda na indigência moral e intelectual é quando o autor se gaba do elevado padrão moral dos muçulmanos argelinos. Eles atacaram a indefesa minoria judaica do país, mutilando meninas, esfaqueando idosos, queimando famílias vivas e destruindo suas lojas, mas ele fala com orgulho de como eles não roubaram nada das vítimas do massacre. 


ومن الفرق في الأخلاق بين الفريقين هو الجزائريين حطموا محلات اليهود ولكن أيديهم لم تمتد لأموال اليهود رغم فقرهم الشديد، "وربما كانت السلطات الاستعمارية مغتاظة أكبر اغتياظها من أن أحدا من هؤلاء الفقراء المسلمين لم يدنس يديه بالسرقة في ذلك اليوم".

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