terça-feira, 31 de março de 2015

Luxo em Gaza: Shopping Andaluseyya

O jornalista Abeer Ayyoub, do jornal egípcio al-Masry al-Youm, escreve sobre a abertura de mais um shopping center na Faixa de Gaza.

Original 
publicado no dia 20/07/2011
Depois de realizar a sua abertura inaugural na terça-feira, o shopping de três andares na cidade de Gaza agora oferece toda a gama de produtos. O supermercado tem quase todas as mercadorias possíveis. Lojas de sapatos com marcas populares, como Nike, Adidas e Fox, se encontram ao lado de lojas de roupas exibindo manequins com minissaias e camisetas com cores vibrantes. 
No último andar do shopping Andaluseyya, os clientes são capazes de desfrutar bons momentos com a família, comer em restaurantes, jogar jogos de fliperama e, pela primeira vez em Gaza, assistir a um filme no cinema. Escadas rolantes, raras neste enclave costeiro sitiado, levam as pessoas entre os andares. Para finalizar, o ar-condicionado proporciona um refúgio muito necessário do calor opressor do lado de fora. 
Além da construção recente, que abriu o caminho para a criação deste shopping, a cidade de Gaza está em um processo de abertura de vários resorts à beira-mar. Depois de três anos com limitadas -- quase inexistentes -- construções comerciais, as empresas de construção estão agora destruindo as imagens estereotipadas de Gaza como território destituído e com condições comparáveis as das regiões sub-saarianas mais devastadas.

Fotos do Shopping Andaluseyya:









domingo, 29 de março de 2015

Hotel de alto luxo é construído em Gaza; primeiro-ministro da Autoridade Palestina se hospeda no local e gasta 324 mil reais em estadia de 2 dias

O site Felesteen informa que o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Rami Hamdallah, se hospedou junto com sua comitiva por dois dias no hotel al-Mashtal, em Gaza, na semana passada. 

Ainda de acordo com o artigo, que cita fontes palestinas, a comitiva de Hamdallah ocupou mais de 40 quartos e algumas outras partes do hotel. Os quartos custam entre $400 e $600 (entre R$1296,00 e R$1944,00) por noite, e as suítes chegam a $1400 (R$4536,00), o que significou um gasto de $70.000 (R$226.800,00) com quartos. Além disso, a comitiva gastou $20.000 (R$64.800,00) com alimentação e mais $10.000 (R$32.400,00) com transporte, o que representou um gasto total de $100.000 (R$324.000,00) por dois dias de estadia. 

De acordo com informações fornecidas pelo próprio hotel, o al-Mashtal Gaza é um luxuoso hotel de 5 estrelas inaugurado no dia 5 de maio de 2011.

Ele tem a "forma de um luxuoso transatlântico com 8 instalações e 222 quartos espaçosos com vista para o Mar Mediterrâneo e totalmente equipados de acordo com padrões internacionais. Spa, ginásio completo, restaurante que oferece pratos internacionais, mediterrâneos e árabes."



Original

100 ألف دولار تكلفت زيارة الحمد الله لغزة

آخر تحديث: الأحد, 29 مارس, 2015, 14:43 بتوقيت القدس


كشفت مصادر فلسطينية مطلعة النقاب أن زيارة رئيس حكومة الوفاق الوطني إلى غزة رامي الحمد الله نهاية الأسبوع الماضي كلفت ميزانية السلطة قرابة 100 ألف دولار، وذلك على الرغم من أنها استمرت لمدة يومين فقط.

وكان الحمد الله وصل برفقة وزير الصحة جواد العلي، ونائبه زياد أبو عمرو، والناطق باسم الحكومة إيهاب بسيسو، وعدد من المسئولين إلى قطاع غزة بعد ظهر يوم الأربعاء (25|3)، وغادروها مساء الخميس (26|3).

واستقر الحمد الله والفريق الذي رافقه في فندق "الموفمبيك" غرب مدينة غزة، وهو فندق فخم يصنف بأنه خمس نجوم، وحجزوا فيه قرابة أربعين غرفة، (مزدوجة) إضافة إلى عدد من الأجنحة "الملكية" لمدة يومين، كما استفادوا من قاعات الاجتماعات واللقاءات التي تمت في الفندق مع الشخصيات والمسؤولين الذين التقاهم الحمد الله على مدار اليومين.

ويشار إلى أن سعر الغرفة المزوجة في الفندق المذكور يتراوح ما بين 400 إلى 600 دولار في الليلة الواحدة، في حين سعر "الجناح الملكي" يتراوح ما بين 1000 إلى1400 دولار في الليلة الواحدة.


وأوضحت المصادر لـ "قدس برس" أن فاتورة الفندق زادت عن السبعين ألف دولار، في حين فاتورة الطعام الذي تناوله الحمد الله وفريقه اقتربت من العشرين ألف دولار، كما انه تم صرف عشرة آلاف دولار عبارة عن وقود للسيارات ونثريات وغيرها من الخدمات.

ويرى مراقبون أن هذا المبلغ (100 ألف دولار) مرتفع جدًا لزيارة استغرقت يومين في ظل حديث السلطة عن أزمة مالية خانقة وحالة التقشف الذي تعيشه.

قدس برس

sábado, 28 de março de 2015

Entrevista com Ayoub Kara, político druso do partido Likud



Ayoub Kara, um parlamentar druso membro do partido Likud (liderado por Benjamin Netanyahu), orgulha-se de ser considerado um dos políticos mais a direita em Israel e por ser mais sionista que a maioria dos judeus do país.

Kara, que foi nomeado por Netanyahu como ministro adjunto para o desenvolvimento do Negev e da Galiléia, foi eleito pela primeira vez para o parlamento israelense em 1999. Ele já ocupou os cargo de porta-voz do congresso, serviu como presidente da Comissão dos Trabalhadores Estrangeiros e depois como presidente do Comitê Anti-Drogas.

Ayoub Kara vive na cidade drusa de Daliyat al-Karmel, perto de Haifa, com sua esposa e cinco filhos.


Entrevista (original)

Você pode explicar a história e as atitudes do povo druso?
Os drusos descendem de Jetro, o sogro de Moisés. Tanto Jetro quanto Moisés são profetas para os drusos, e nós compartilhamos o mesmo livro religioso com os judeus. Os drusos acreditam, por meio do profeta Jetro, que a terra de Israel é dos judeus e deve ser defendida para os judeus.

Cerca de uma centena de anos atrás, quando os judeus queriam criar um estado próprio, os drusos os ajudaram. Eles defenderam kibutz (cooperativas agrícolas) judaicos e forneceram armas aos judeus no norte. Eles até mesmo cooperaram com os drusos na Síria para apoiar os judeus. Há cerca de dois milhões de drusos em Israel, que vivem no norte, na Galiléia, no Carmel, e nas Colinas de Golã, e servem no exército israelense. Ao contrário dos palestinos, não temos aspirações por um estado próprio.

Os drusos em outros países compartilham as mesmas crenças em relação a Israel?
Esta é a filosofia da maioria dos drusos, mas eles estão com medo de falar sobre isso. Os drusos têm medo dos muçulmanos. Privadamente, eles dizem que compartilham uma religião histórica com os judeus, mas em voz alta a maior parte do drusos não falam assim. Não há democracia e liberdade de expressão nos países árabes, e muitos dos drusos são pressionados a se converter ao Islã. Em Israel é diferente, porque temos a liberdade de dizer que somos drusos, e temos até uma bandeira drusa ao lado da bandeira israelense. Nós não podemos fazer isso em países árabes. Eu estive no Líbano e na Síria, e eu sei como os drusos lá se sentem. Eles se sentem como estrangeiros e estão com medo dos muçulmanos.

Até que ponto a sua família esteve envolvida na luta de Israel por sobrevivência?
Antes de 1948, meu avô ajudou os judeus e pagou um grande preço. Seu filho -- meu tio -- foi o primeiro druso a ser morto pelos árabes em 1939. Ele era um oficial ao lado de Chaim Weizmann, o primeiro presidente de Israel, e foi morto por árabes em Acco [Acre], porque disseram que ele apoiava os judeus. Meu pai lutou com a Tzahal (exército de Israel) em 1948 na Galiléia. Outro tio meu foi morto por árabes na mesma época. E os meus dois irmãos foram mortos na Guerra do Líbano, em 1982, perto de Beirute.

Eu também fiquei gravemente ferido na Guerra do Líbano, e meus pais morreram em seguida de tristeza. Voltei para o meu vilarejo perto de Haifa e comecei a minha própria família depois disso. Eu preciso de paz. Eu não gosto de guerra, mas eu falo sobre a minha tragédia porque isso é importante para saber como a minha família pagou um preço por defender Israel. Eu acredito que a maior importância para mim, mais do que tudo, é que eu vivo em um estado democrático com os direitos humanos. Em todos os países árabes vizinhos não existem direitos humanos, não há tribunais, não há justiça.

Você serve como ministro adjunto da Galiléia e do Negev. Quais desafios você considera mais importantes nestas áreas?
O grande problema na Galiléia e no Negev é a migração de pessoas dessas áreas para o centro de Israel. Elas se mudam para lá para estudar e trabalhar, porque não temos empresas e negócios no norte e no sul para proporcionar trabalho para os jovens. E quando eles se deslocam para o centro, isto significa que os árabes ganham nestas áreas. O presidente [Shimon] Peres continua falando sobre dados demográficos como a razão para dar aos palestinos um outro estado. No futuro, um novo Peres poderia chegar e dizer que temos que dar aos árabes do norte e do sul um outro estado. Tenho medo disso porque vai haver mais árabes do que judeus lá.

Que esforços você está fazendo para combater este problema?
Eu estou tentando introduzir novas iniciativas no governo. Uma delas é na área da educação. Agora oferecemos aos soldados que terminam o exército a oportunidade de estudar gratuitamente na Galileia e no Negev, e também estamos construindo uma grande faculdade de medicina na Galiléia. Estamos tentando construir novas e grandes estradas para que as pessoas se desloquem mais rapidamente do centro [de Israel]. Apoiamos as empresas que vêm a estas áreas e proporcionamos incentivos para elas. Nós permitimos que Intel abrisse uma grande fábrica no Negev com muitos benefícios do governo. Esta é a nossa oportunidade de mudar a demografia. Se nós não perseguirmos isso, nos encontraremos com mais árabes do que judeus nessas áreas. Em 1948, havia 20.000 beduínos no Negev. Agora, sem imigração, existem 200 mil beduínos.

Você falou veementemente contra a retirada de Gaza. Você acha que a população israelense aprendeu alguma coisa com os resultados dessa retirada?
Eu acho que o povo judeu é muito ingênuo. Eu fui contra a retirada do Líbano e fiquei sozinho na oposição. Eu disse que o Hezbollah se sentiria motivado com isso. Em 1982, a maior parte da população do Líbano era mais liberal - cristãos, drusos e muçulmanos seculares - e nós estavamos praticamente em paz com eles. Eu disse para [o então primeiro-ministro Ehud] Barak que era importante que apoiássemos este grupo. Mas nós nos retiramos rapidamente e o Hizbullah ganhou força nesta área, como resultado da retirada.

A mesma coisa aconteceu quando Sharon comandou a retirada de Gaza. Eu liderei a oposição a este plano no governo, mas quando eu me pronunciei, fui acusado de me opor a paz e de apoiar a guerra. Tentei parar o retirada através do comitê financeiro do parlamento, mas me disseram que se eu não concordasse, eles me jogariam para fora do parlamento. Agora é diferente. Mais de 90% agora entende que o que aconteceu em Gush Katif (Gaza) e no sul do Líbano foi um erro. Eles sabem que se houvesse qualquer retirada em Yehuda e Shomron (Cisjordânia), a mesma coisa que aconteceria e haveria uma ascendência iraniana nessas áreas.

Mas nós temos a Suprema Corte e outros liberais em Israel que pensam que estão a negociar com pessoas que têm a mesma mentalidade que judeus, europeus ou americanos. Mas no Oriente Médio, os árabes lhe dizem o que você quer ouvir e não o que você tem que ouvir. Os judeus não entenderam isso até agora.
Eu não quero que Israel cometa outro erro. Este é o meu estado. Para mim, a religião não é importante - druso, judeu ou cristão. Eu sou um patriota israelense.

No entanto, você serve como um ministro adjunto em uma coalizão do Likud, cujo primeiro-ministro endossou a solução de dois Estados e pressiona por negociações diretas com os palestinos. Você vê isso como uma contradição?
Eu apoio Netanyahu e sou um de seus amigos mais próximos. Eu não acho que ele desistiria de qualquer território, mas ele é realista e sabe que ficaria mal aos olhos do mundo caso ele venha a se opor a Obama. Obama tem uma agenda para dar um estado aos palestinos. Mas ele não mora aqui. Nós moramos. Quando eles nos forçaram em Gush Katif (Gaza), nos lhes demos a terra, e quando fomos atacados depois eu não vi os EUA virem para nos defender...

É muito popular dizer "dois Estados para dois povos", mas quando você fala isso, você tem que ter um parceiro e uma liderança para dar-lhes um Estado. Quem levaria este estado? Abbas e Fayyad não podem atravessar a fronteira de Hebron. Se houvesse uma eleição na Cisjordânia, é claro que o Hamas ganharia. E Abbas e Fayyad não comandm Gaza. Eles não são relevantes lá. Se eles atravessassem a fronteira para Gaza o Hamas os mataria. É por isso que eu rio quando falam sobre dois estados.

Em toda a história, nunca houve um Estado palestino. Eu não apoio a solução de dois Estados. Temos que olhar para as intenções dos palestinos. A maioria dos palestinos não acreditam que Israel deva existir. O estado dos palestinos é a Jordânia. Mais de 90% da [população da] Jordânia é palestina. Se eles querem que a gente volte para as fronteiras de 1967, então a Jordânia deve comandar as cidades palestinas na Judéia e Samaria (Cisjordânia) de forma civil, e não na defesa [militarmente], enquanto Israel deve [manter a sua presença] nas grandes cidades e em todas as áreas no meio. E o Egito deve retomar o controle de Gaza. Devemos acabar com qualquer relacionamento com Gaza. Não temos qualquer outra solução para Gaza. De facto, temos outro estado lá.

Mas e se o Egito não quiser uma relação com Gaza?
E daí? Nós estamos sendo forçados a dar outro estado e também não queremos que isso aconteça. 
Se eles querem que a gente se desloque para as fronteiras de 1967, então eles tambem têm que fazer o mesmo (até 1967 Gaza era território controlado pelo Egito). 
O Egito tem problemas com a Irmandade Muçulmana, mas nós também temos nossos problemas. Se os egípcios matassem algumas milhares de pessoas em Gaza, em plena luz do dia, ninguém diria nada, mas se Israel mata um palestino isso vira notícia em todo o mundo. Se nós não dermos Gaza para o Egito, não há outra solução. A mesma coisa com a Jordânia e a Cisjordânia.

Precisamos de uma verdadeira paz no Oriente Médio, mas eu não vou concordar com o plano de Obama. Nenhum Obama e nenhum Osama pode nos forçar a permitir que o Irã entre em Jerusalém.


quinta-feira, 26 de março de 2015

Fatah comemora o aniversário de Mahmoud Abbas, presidente que está no décimo ano do seu mandato de 4 anos

Hoje é o aniversário de Mahmoud Abbas, e o grupo Fatah, que é comandado por ele, publicou em sua página oficial no Facebook uma mensagem parabenizando o aniversariante:




A imagem diz: "Mais um ano e nosso presidente está indo muito bem" (literalmente "Todo ano e nosso presidente está 1000 vezes bem"), que é uma expressão árabe muito usada para parabenizar pessoas em datas especiais, como aniversários.
كـــل عــــام ورئـــيــــس دولــتــنــا بــألــف خـــير

Mais um ano se passou e o "presidente" Abbas está "1000 vezes bem" porque este grande democrata não permite a realização de eleições desde que foi eleito, em 2005, para um mandato de 4 anos. Abbas está no poder há dez anos.

terça-feira, 24 de março de 2015

Página oficial da cidade de Ramallah comemora linchamento de israelenses indefesos


Legenda: O assassinato de dois soldados israelenses "disfarçados" pelas mãos dos manifestantes na delegacia de Ramallah 
مقتل جنديين اسرائيليين " مستعربين " على يد المتظاهرين في مركز الشرطة وسط مدينة رام الله ‫#‏قبل‬ _13_عاما 


No dia 12 outubro de 2000, os reservistas Yossi Avrahami e Vadim Nurzhitz se perderam a caminho de uma base militar e acabaram por engano na cidade de Ramallah, que é controlada pela Autoridade Palestina.

A polícia palestina os interceptou e levou os dois sob custódia. A notícia de que dois israelenses estavam sendo mantidos na delegacia chegou até os ouvidos dos árabes-palestinos. Cerca de 1000 manifestantes se reuniram em frente ao local, que acabou por ser invadido.  

Um homem chamado Aziz Salha foi o primeiro a encontrar os soldados. Ele os espancou, esfaqueou e depois os desmembrou junto com outros palestinos. Depois, em êxtase, ele posou para a já famosa foto em que celebra de forma triunfante as mortes mostrando as mãos manchadas de sangue na janela do quarto onde os dois eram mantidos, causando uma celebração alucinada por parte da multidão.

A multidão, em seguida, arrastou os corpos desmembrados para uma praça a fim de celebrar. As forças policiais da Autoridade Palestina, que mantiveram os israelenses presos, nem sequer tentaram intervir. Alguns policiais chegaram a participar da barbárie.

O site Israel National News traz detalhes sobre a participação dos policiais no linchamento:
Ra'ad al-sheikh, um policial de Ramallah, avistou um Ford Sierra vermelho se aproximando da estação. Ele abordou os israelenses para saber o que eles estavam fazendo na cidade. 
"Eles me disseram que se perderam e que precisavam chegar a Beth-El."
"Eu levei os soldados para dentro da delegacia, depois que a multidão
 começou a me pressionar"

A partir deste momento, o policial começa a contar como atacou os reféns:
"Eu vi que o soldado estava vivo e de pé. Fui até o soldado russo e bati nele com o cano de ferro que eu estava segurando em minhas mãos. Então, dei um soco na cabeça dele até que o soldado começou a fazer ruídos como os de quem está engasgando."

O policial Tariq Tabesh também participou do assassinato: 
"Eu vi um soldado no chão, deitado de barriga para baixo, chorando e dizendo coisas em hebraico que eu não conseguia entender. Eu bati nas suas costas três vezes."

Salha contou aos investigadores que ele entrou no local depois de ver um carro com uma placa israelense estacionado do lado de fora da delegacia. Ele também afirmou que a multidão o encorajou a entrar na estação. "Eu vi um soldado israelense deitado de bruços".
"Eu me aproximei dele e vi uma faca enfiada na parte de trás de seu ombro direito", Eu arranquei a faca e o esfaqueei nas costas duas ou três vezes, e deixei a faca em suas costas. Outras pessoas no quarto continuaram a bater nas pernas do soldado."
"Depois de esfaquear o soldado eu coloquei minha mão sobre sua boca para estrangulá-lo. Eu vi que as minhas mãos estavam manchadas de sangue e minha camisa coberta de sangue. Em seguida, fui até a janela e acenei com minhas mãos para as pessoas." 

Barbárie: árabes-palestinos comemoram os assassinatos desfilando em êxtase com pedaços dos corpos dos israelenses nas ruas da Cisjordânia:



É isso o que o site oficial da cidade de Ramallah celebra publicamente. 


sexta-feira, 20 de março de 2015

Benjamin Netanyahu tem sua melhor votação em cidade árabe


De acordo com informações liberadas pelo órgão responsável pelo controle eleitoral em Israel, o partido direitista Likud de Benjamin Netanyahu obteve sua melhor votação na cidade árabe-beduína de al-Naim, onde 77% dos eleitores votaram no partido do primeiro-ministro. A segunda colocação ficou com a coligação de partidos árabes, que recebeu apenas 15% dos votos da população local.

domingo, 15 de março de 2015

Sites palestinos e ONGs de direitos humanos "humanizam" terroristas mortos em conflito com Israel e omitem suas verdadeiras identidades

O site Humanize Palestine, que diz ter como objetivo humanizar os árabes-palestinos mortos trazendo detalhes sobre suas vidas, fala de membros da família Skafi. 
De acordo com o site, eles foram mortos no "massacre" de Shujaiyya, no dia 20 de julho de 2014.

(O site Beyond the Number, assim como o International Middle East Media Center e o jornal al-Akhbar falam sobre as mesmas vítimas)

De acordo com o Humanize Palestine:
"Anas e Sa'ad Akram al-Skafi eram irmãos gêmeos de 18 anos. Os irmãos não tiveram a chance de comemorar suas excelentes notas no Tawjihi (exame do ensino médio aplicado na Jordânia e nos territórios controlados pelos árabes-palestinos). Anas conseguiu 88% e Sa'ad obteve 91%."

As fotos usadas pelo site:



O que o site omite é que a Jihad Islâmica publicou no dia 5 de fevereiro uma homenagem aos dois irmãos gêmeos. O próprio grupo terrorista informa que eles eram combatentes e que se juntaram ao grupo islâmico em 2012 -- quando tinham apenas 15-16 anos. 

As fotos dos gêmeos usadas no site da Jihad Islâmica:





Do Humanize Palestine:
"Abdel Rahman Akram Mohammed al-Skafi tinha 22 anos. Acima, Abdel Rahman é visto comemorando sua formatura."
E este é Abdel Rahman al-Skafi vestido com seu uniforme do grupo terrorista junto com o título de o "shahid (mártir) mujahid (termo usado para descrever combatentes em nome da Jihad)":

O site ainda menciona os nomes de Isam Atieh Said al-Skafi, Ali Mohammed Hassan al-Skafi, Mohammed Hassan Mohammad al-Skafi, Moussaeb al-Khayr Salah al-Din Said al-Skafi, Mojahed Marwan Said al-Skafi, Akram Mohammed Ali al-Skafi


O que o site decide não informar:

Mujahid (Mujahed) Marwan Said al-Skafi gravando seu vídeo de despedida (ato comum entre terroristas muçulmanos antes de irem para a guerra):



 Ali Mohammed Hassan al-Skafi trajando seu uniforme militar:




O "mártir" Ahmed al-Skafi em um cartaz em sua homenagem com a bandeira do Hamas ao fundo: 

Mais informações sobre os mortos podem ser encontradas aqui.


sexta-feira, 13 de março de 2015

Jornal Nacional usa "carnaval" judaico como pretexto para mostrar Israel como uma sociedade violenta e belicosa; omite que árabes estão dando treinamento militar com armas de verdade para milhares de suas crianças

A matéria exibida pela Globo no dia 07/03/2015 usa uma festividade judaica como pano de fundo para focar em armas de brinquedo nas mãos de crianças israelenses. Isso acontece menos de um mês depois que diversos órgãos de imprensa árabe noticiaram que o Hamas estava recrutando crianças em mesquitas -- fato totalmente ignorado pelo jornal. As crianças árabes estão recebendo treinamento militar com armas reais.




Fontes

Agence France-Presse: Os meninos soldados da Jihad Islâmica

Hamas faz vídeo para promover o recrutamento militar de crianças e treina milhares delas como soldados

Imprensa árabe: Hamas está recrutando crianças em mesquitas para lutar contra Israel

Diretor de escola da ONU em Gaza posta foto de crianças armadas e imagem louvando terroristas que mataram inocentes rezando em sinagoga



sexta-feira, 6 de março de 2015

Fatwa do Estado Islâmico: Todas as igrejas do Cairo devem ser destruidas

Hussein bin Mahmoud, um jurista da lei islâmica, declarou em um artigo publicado no dia 17 de fevereiro que todas as igrejas cristãs no Cairo devem ser demolidas. Mahmoud é membro do Estado Islâmico.

O texto, chamado de "A sentença em relação aos cristãos do Egito", é escrito em forma de Fatwa (decisão legal islâmica) e diz que: 
A decisão relativa as igrejas que estão no Cairo é que elas sejam destruídas, de acordo com o consenso dos justos antepassados [Salaf], porque elas são novas sob o Islã, e o Cairo é uma cidade nova, cujos habitantes originais eram muçulmanos; não havia igrejas anteriormente. 
Quanto a igrejas no Alto Egito, que podem ter existido antes da conquista islâmica do Egito, estas podem permanecer, mas nunca podem ser renovadas ou consertadas.

O clérigo cita o jurista medieval Ibn Taymiyyah (1328). Algumas de suas fatwas discutem o ponto de vista do Islã sobre as igrejas, que são descritas como "piores do que bares e bordéis". 

Ibn Taymiyyah e muitos outros juristas (tais como Ibn Qayyim) defendem a destruição de todas as igrejas construídas após as conquistas islâmicas.

Original


بفتوى شرعية .. داعش يقرر إستهداف كنائس القاهرة
الاربعاء، 18 شباط 2015، 08:43

قال الفقيه الشرعي بتنظيم "داعش"، الشيخ حسين بن محمود، في مقال منشور له على مواقع جهادية، إنه يجب هدم الكنائس الموجودة في القاهرة. وأضاف "بن محمود" في مقاله، الذي حمل عنوان "حكم نصارى مصر"، أمس الثلاثاء، "الكنائس التي في القاهرة الحكم فيها أنها تهدم باتفاق السلف، لأنها محدثة في الإسلام، والقاهرة مدينة جديدة سكنها المسلمون، ولم يكن فيها كنائس من قبل"، مرجعا ذلك لابن تيمية. وأشار إلى أن "الكنائس في الصعيد وغيرها حكمها حكم أصلها، فإذا كان أصلها قبل الفتح الإسلامي، واصطلح المسلمون مع المسيحيين على إبقائها فإنها تبقى، ولا يجوز أن يستحدثوا كنائس جديدة في دولة مسلمة". وفيما يخص الفتوى الشرعية التي استند إليها لذبح المصريون في ليبيا، رد بأنه استند في فتواه إلى كل من ابن تيمية وابن القيم.

كما أشار إلى أن بن تيمية قال في "الصارم المسلول"، "روى عبدالملك بن حبيب بإسناده عن عياض بن عبدالله الأشعري، مرَّت امرأةٌ تسير على بغلٍ، فنخس بها علجٌ، فوقعت من البغل، فبدا بعض عورتها، فكتب بذلك أبو عبيدة بن الجراح إلى عمر - رضي الله عنه - فكتب إليه عمر أن اصلب العلج في ذلك المكان، فإنا لم نعاهدهم على هذا، إنما عاهدناهم على أن يعطوا الجزية عن يدٍ وهم صاغرون". ونقل العلماء هذا عن عمر في يهودي ونصراني أنه أمر بصلبهما، بل إن عمر بن الخطاب اشترط على أهل الذمة، أنهم لا يضربون المسلمين، وأن من فعل ذلك فقد خلع عهده، وفقا لأحكام بن القيم. واعتمد بن محمود على رواية أخرى حدثت لأحد النصارى في الشام حيث قال، "رجل من أهل الذمة ألقى بنفسه على امرأة من المسلمين وهي على حمار فغشيها، فرآه عوف بن مالك فضربه فشجّه، فانطلق الذمي إلى عمر يشكوا عوفا، فأتى عوف عمر فحدثه، فأرسل عمر إلى المرأة فسألها فصدّقت عوفا، فأمر عمر بصلب الذمي". وربط بين إعدام التنظيم للمسيحين في ليبيا، وما اعتبره اختطاف المواطنة المصرية كاميليا، وقال إن انقاذها وجوبا كذلك قتل المختطفين حتى يكونوا عبرة لغيرهم، مشيرا إلى كونهم في حكم المحارب: "حلال المال والدم." واعتمد إلى  ما قاله ابن القيم في "الزاد": "كان هدْية صلى الله عليه وسلم أنه إذا صالح قوماً فَنَقَضَ بعضُهم عهده، وصُلْحه، وأقرَّهم البَاقُونَ، ورضُوا به، غزا الجميعَ، وجعلهم كُلَّهُم ناقضين، كما فعل بِقُريظة، والنَّضير، وبنى قَيْنُقَاع، وكما فعل فى أهل مكة، فهذه سُـنَّته فى أهل العهد". وأشار الشيخ في مقاله إلى المراجع التي اعتمد عليها في فتواه تلك، وهي كتاب "الصارم المسلول" لابن تيمية، و"أحكام أهل الذمة" لابن القيم.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Jornal Nacional (Globo) transforma crise nuclear iraniana em conluio eleitoreiro entre republicanos e Netanyahu; imprensa árabe e democratas desmentem a versão e apoiam primeiro-ministro israelense



Fontes usadas:

al-Arabiya - "Presidente Obama, ouça Netanyahu sobre o Irã" (original)
em português

al-Jazira (original)
em português

Senado americano aprova, por unanimidade, uma resolução do senador John Cornyn
apoiando o discurso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu perante uma sessão conjunta do Congresso.

Senador democrata Robert Menendez critica governo Obama

Político democrata Dov Hikind ataca Obama e defende Netanyahu 

Instituto Rasmussen: a maioria dos eleitores americanos pesquisados [1] apoia o discurso de Netanyahu no congresso, mesmo sabendo da oposição de Obama. Apenas 35% concorda com o presidente americano.

Bloomberg traz detalhes da pesquisa CNN/ORC, em um artigo intitulado "Os americanos querem que Netanyahu fale". Ela mostra que 63% dos americanos não concordou com a forma como o republicano Boehner fez o convite, mas que, ainda assim, a maioria era favorável ao discurso e discordava da reação negativa de Obama sobre o caso.

Jerusalemitas expressam apoio maciço ao discurso de Netanyahu

Democrata Brad Sherman  

Chuck Freilich

Susan Rice e seu discurso para o AIPAC

Democrata Eliot Engel e seu comunicado

terça-feira, 3 de março de 2015

Jornal pan-árabe e anti-Israel sobre o Irã: Netanyahu está certo e Obama errado

O grupo al-Arabiya العربية‎ é uma organização midiática saudita baseada nos Emirados Árabes. Sua linha editorial é abertamente pan-árabe e hostil a Israel, mas nem isso impediu que o site do grupo, através de seu editor-chefe, Faisal J. Abbas, publicasse um artigo defendendo a posição do primeiro-ministro israelense e condenando Obama.

Presidente Obama, ouça Netanyahu sobre o Irã

Terça-feira, 3 de março, 2015
É extremamente raro que qualquer pessoa sensata concorde com qualquer coisa que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu diga ou faça. 
No entanto, deve-se admitir que Bibi acertou, pelo menos quando se trata de lidar com o Irã. 
O primeiro-ministro israelense acertou o alvo em cheio quando disse que países do Oriente Médio estão em colapso e que "organizações terroristas, em sua maioria apoiadas pelo Irã, estão preenchendo o vácuo", durante uma recente cerimônia realizada em Tel Aviv para agradecer saída do chefe do Estado Maior, o tenente-general Benny Gantz, por seu papel durante tempos "desafiadores". 
Em poucas palavras o sr. Netanyahu conseguiu resumir com precisão um perigo claro e presente, não só para Israel (que, obviamente, é a sua preocupação), mas para outros aliados dos EUA na região. 
O absurdo é que, apesar de esta ser, talvez, a única coisa que una árabes e israelenses (pois ameaça a todos), a única parte interessada que não parece perceber o perigo da situação é o presidente Obama, que se tornou infame por ter virado o mais recente amigo por correspondência do Líder Supremo do maior regime terrorista do mundo: o aiatollah Ali Khamenei. (Embora, este último nunca escreva de volta!)
Ameaça maior do que ambições nucleares
Só para ficar claro, ninguém discorda que livrar o Irã de suas ambições nucleares é primordial. E se este objetivo puder ser alcançado de forma pacífica, isso seria ainda melhor. No entanto, qualquer pessoa razoável NÃO PODE fechar os olhos para as outras realidades.
De fato, é o controverso enfoque do sr. Obama sobre o gerenciamento de conflitos globais que levanta sérias questões. Um caso em questão é a sua gestão da crise síria, onde, de acordo com seus próprios pontos de vista filosóficos, Obama provavelmente se orgulha de ter conseguido se livrar do arsenal de armas químicas do regime de Assad sem disparar um único tiro.
É claro que, em teoria, isso poderia ser um grande feito (que só outro filósofo de guerra, como Sun Tzu, aplaudiria); mas, na realidade, o problema com o que aconteceu é que a verdadeira questão não foi resolvida; como tal, o regime sírio continua - até hoje - a matar o seu próprio povo (embora fazendo uso de armas convencionais, você sabe... suas balas, mísseis e bombas cotidianas!) 
Como tal, a verdadeira ameaça iraniana não é apenas a ambição nuclear do regime, mas sua abordagem expansionista e atividades terroristas patrocinadas pelo Estado, que ainda estão em curso. 
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segunda-feira, 2 de março de 2015

Jornal saudita defende primeiro-ministro de Israel e ataca Obama por permitir fabricação de bomba atômica pelo Irã

A Arábia Saudita, que é um estado majoritariamente sunita, teme por sua segurança caso o Irã xiita consiga obter armamento nuclear. A monarquia do país tem se mostrado extremamente contrariada [1] [2] com a forma como a administração Obama vem negociando com o Irã -- e, de facto, permitindo que o estado islâmico xiita produza uma bomba atômica.

Hoje, o jornal saudita al-Jazira (que não tem nenhuma relação com o canal de TV do Qatar) publicou um artigo fazendo o que nenhum jornal árabe costuma fazer: defendendo o primeiro-ministro de Israel. O artigo ainda critica Obama de forma virulenta, chegando a chamá-lo de "um dos piores presidentes dos EUA" e acusando-o de apoiar o terrorismo islâmico.

Em um estado onde o ódio aos judeus [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] e a Israel é institucionalizado, e onde a imprensa é tão firmemente regulada e controlada, é impossível não acreditar que esta seja a posição oficial do governo do país.

Trechos do artigo escrito por Ahmed Alfaraj, publicado originalmente no jornal saudita al-Jazira:
"Em um ato sem precedentes na história política dos Estados Unidos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu um convite do presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, para discursar para ambas as casas do Congresso [...] Netanyahu vai discursar para expressar sua forte objeção a assinatura de um acordo entre a administração Obama e o Irã em relação a questão nuclear. Ele espera convencer os membros do Congresso de que está certo, o que pode atrasar o acordo.
"O presidente Obama e seu governo estão nitidamente furiosos. Não porque Netanyahu está intervindo em uma questão importante, a qual Obama espera que lhe traga glória pessoal, mas porque o presidente da Câmara [John Boehner] não consultou Obama antes de convidar Netanyahu, e Obama considera esta uma quebra do protocolo estabelecido. (fato desmentido pelo jornal pro-Obama New York Times)
"Esta tensão sem precedentes entre a administração Obama e Netanyahu é outra em uma longa série de episódios tensos e hostis entre Obama e Netanyahu. Mas a tensão nunca antes atingiu este nível, como refletido nas declarações da Conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, que disse que a conduta de Netanyahu foi inaceitável e até mesmo destrutiva... 
"A administração Obama não achou suficiente condenar a visita de Netanyahu. Obama anunciou que ele não vai se encontrar com Netanyahu, alegando que ele não se reune com líderes de estado pouco tempo antes da realização de eleições em seus países de origem, [embora] a eleição em Israel acontecerá semanas após a visita!! (Nota: Obama se encontrou como Angela Merkel e com David Cameron antes de eleições na Alemanha e na Grã Bretanha.) Da mesma forma, o vice-presidente americano Joseph Biden, cuja presença no discurso de Netanyahu no Congresso é esperada em virtude de seu papel constitucional como presidente do Senado, anunciou que estaria em uma viagem ao exterior [no dia do discurso de] Netanyahu!! O Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, também disse que estaria na Suíça em reunião com os iranianos sobre a questão nuclear e, portanto, não seria capaz de assistir o discurso de Netanyahu!! O que irrita o governo Obama ainda mais é que Netanyahu recusou um pedido oficial feito por vários congressistas democratas para se encontrar com eles durante a [sua] visita!! 
"Vou terminar dizendo o seguinte: já que Obama é o padrinho das revoluções pré-fabricadas no mundo árabe, e uma vez que ele é aliado do Islã político, [que é] a mãe de [todas as] organizações terroristas, e já que ele está trabalhando para assinar um acordo com o Irã que virá às custas dos aliados de longa data dos EUA no Golfo, estou muito contente com a posição firme de Netanyahu e [com sua decisão] de falar contra o acordo nuclear no Congresso americano, apesar da raiva e da fúria do governo Obama. Eu acredito que a conduta de Netanyahu irá servir aos nossos interesses e ao povo do Golfo muito mais do que o comportamento insensato de um dos piores presidentes americanos. Você concorda comigo?"
  Original:

GMT 8:48 2015 الإثنين 2 مارس :آخر تحديث

لك العتبى يا نتنياهو حتى ترضى!

أحمد الفراج
  في سابقة غير معهودة في التاريخ السياسي لأمريكا، تلقى رئيس الوزراء الإسرائيلي، بنيامين نتنياهو، دعوة من عضو مجلس النواب الأمريكي، والمتحدث باسم المجلس، الجمهوري جون بوينير، وذلك ليلقي كلمة أمام الكونجرس الأمريكي بشقيه، مجلسي النواب الشيوخ، وسيخصص نتنياهو هذه الكلمة لشرح موقفه الحازم ضد عقد اتفاق بين ادارو أوباما، وإيران، بخصوص الملف النووي، ويأمل أن يتمكن من إقناع أعضاء الكونجرس بذلك، وهو الأمر الذي قد يعيق الاتفاق، وبالتأكيد فإن الرئيس أوباما وإدارته غاضبون بشكل حاد، لا بسبب تدخل نتنياهو في ملف هام، يطمح أوباما أن يحقق من خلاله مجداً شخصياً، ولكن لأن المتحدث باسم الكونجرس لم يتشاور مع إدارة أوباما بشأن دعوة نتنياهو، وهو الأمر الذي اعتبره أوباما مخالفاً للبروتوكولات المعتادة.
هذا التوتر غير المسبوق بين إدارة أوباما ونتنياهو يعتبر حلقة في سلسلة طويلة من العلاقات المتوترة، وغير الودية بين أوباما ونتنياهو، ولكن هذا التوتر لم يصل يوماً إلى هذا المستوى المتدني، وهو الأمر الذي عبَّرت عنه مستشارة الأمن القومي، سوزان رايس، وقالت: «إن هذا السلوك من قبل نتنياهو غير مقبول، بل ومدمر للعلاقات الاستثنائية التاريخية بين الولايات المتحدة واإسرائيل!!»، والغريب أن هذا يحدث، في الوقت الذي يعتبر أوباما واحداً من أكثر الرؤساء الأمريكيين خنوعاً لإسرائيل، وأكثر من تحمّل إساءات زعمائها، منذ أن تولى سدة الرئاسة، ولكنه، أيضاً، يعلم أن سجله لا يعتبر نظيفاً، بالنسبة للإسرائيليين، ما لم تكن خدمة إسرائيل مقدمة لديه على خدمة الولايات المتحدة الأمريكية، وهو الأمر الذي تحدث عنه كبار المفكرين الأمريكيين، ومنهم الكاتب الشهير، باتريك بوكانن، والذي قالها صراحة، وعندما هرم، ولم يعد لديه ما يخسره: «مبني الكونجرس عبارة عن مستعمرة إسرائيلية!!».
إدارة أوباما لم تكتف بشجب زيارة نتنياهو، بل إن أوباما أعلن أنه لن يلتقي به، وذلك بحجة أنه لا يقابل رؤساء الدول قبيل الانتخابات في بلدانهم، إذ إن الانتخابات الإسرائيلية ستكون بعد أسابيع!! كما أعلن نائب الرئيس الأمريكي، جوزيف بايدن، والذي يفترض أن يحضر خطاب نتنياهو في الكونجرس، بحكم أنه - قانونياً - رئيس مجلس الشيوخ، أعلن بأنه سيكون في رحلة خارجية، خلال إلقاء نتنياهو للخطاب!! وكذلك أكد وزير الخارجية، جون كيري، بأنه، أيضاً، سيكون في سويسرا، في لقاء مع الإيرانيين، حول الملف النووي!! وبالتالي لن يتمكن من حضور خطاب نتنياهو، ومما زاد من غضب إدارة أوباما أن نتنياهو رفض طلباً رسمياً من بعض أعضاء مجلس الشيوخ الديمقراطيين لمقابلته أثناء الزيارة!! وهو ما عبّر عنه بمرارة، عضو مجلس الشيوخ الديمقراطي، ريتشارد دربن!! وأختم بالقول: «طالما أن أوباما هو عراب التثوير العربي، وحليف الإسلام السياسي، الأم الرؤوم للتنظيمات الإرهابية، وطالما أنه يسعى لعقد اتفاق مع إيران، على حساب حلفاء الولايات المتحدة التاريخيين في الخليج، فإنني سعيد جداً بموقف نتنياهو الحازم، وإلقاءه خطابا في الكونجرس الأمريكي، ضد الاتفاق النووي، رغم أنف إدارة أوباما، وأرى أن تصرف نتنياهو سيخدم مصالحنا كخليجيين، أكثر من التصرف الأرعن لواحد من أسوأ الرؤساء الأمريكيين، فهل توافقونني الرأي؟!!».

domingo, 1 de março de 2015

Imprensa palestina: Egito bloqueia a entrada de doações de entidade muçulmana francesa para Gaza, enquanto Israel permite sua entrada

O site Palestine Times فلسطين الآن  informa que um comboio da entidade muçulmana francesa Baraka teve sua entrada em Gaza bloqueada pelo Egito quando tentava atravessar a fronteira de Rafah. De acordo com Rami Abu Sultan, o coordenador da Fundação Baraka, as doações tiveram sua entrada impedida pelo governo egípcio durante mais de três meses, e só conseguiram chegar ao seu destino depois que o grupo  decidiu mudar sua rota, usando Israel como caminho de entrada para Gaza. Ainda de acordo com Abu Sultan, muitos medicamentos e alimentos perderam a validade e se estragaram por conta do bloqueio egípcio .  

A fundação islâmica afirma que o valor das doações chegava a 300 mil euros. 

Original:

وصول قافلة طبية فرنسية لغزة

وصلت صباح اليوم الأحد، قافلة مؤسسة بركة ستي الفرنسية المحملة بالأدوية والمواد الغذائية إلى قطاع غزة ،عبر معبر بيت حانون "إيرز" الإسرائيلي، بعد إعاقتها لعدة أشهر في الأراضي المصرية
الأحد, 01 مارس, 2015, 15:09 بتوقيت القدس


جانب من وصول القافلة











    غزة - مراسلنا
    وصلت صباح اليوم الأحد، قافلة مؤسسة بركة ستي الفرنسية المحملة بالأدوية والمواد الغذائية إلى قطاع غزة ،عبر معبر بيت حانون "إيرز" الإسرائيلي، بعد إعاقتها لعدة أشهر في الأراضي المصرية بسبب إغلاق معبر رفح البري.

    وقال منسق مؤسسة "بركة ستي" الفرنسية، رامي أبو سلطان، خلال مؤتمر صحفي صباح الأح: "إن القافلة وصلت قبل عدة أشهر إلى مصر من أجل الدخول إلى قطاع غزة عبر معبر رفح البري، وبقيت في ميناء بور سعيد المصري عدة أشهر دون السماح لها بالوصول إلى غزة بسبب استمرار إغلاق المعبر.

    وأضاف أبو سلطان أن "بقاء القافلة في مصر أكثر من ثلاثة أشهر جعل إدارة المؤسسة والمرخصة من الاتحاد الأوربي، تفكّر بتغير مسار القافلة حيث تم نقلها إلى الأردن واستبدال كافة الأدوية والأغذية المنتهية صلاحيتها وإدخالها إلى الضفة الغربية، تمهيداً لإدخالها إلى قطاع غزة".

    وتضم القافلة عدة شاحنات من المعدات الطبية والأدوية والطرود الغذائية، ووسائل التدفئة وشواحن الإضاءة بالطاقة الشمسية والملابس، حسب مؤسسة بركة سيتي الفرنسية.

    ولفت أبوسلطان، إلى أنه سيتم تسليم القافلة لوزارة الصحة الفلسطينية في غزة وإيصال المساعدات للمحتاجين.

    وتواصل السلطات المصرية إغلاق معبر رفح منذ تاريخ 24 تشرين أول (أكتوبر) الماضي، حيث أدى ذلك إلى تشديد الحصار ووجود الآلاف من العالقين سواء من الطلاب أو المرضى أو الحالات الإنسانية.

    وقدمت بركة سيتي على مدار سنوات من تواجدها على أرض غزة، كثير من المساعدات للشعب الغزي، من ضمنها إغاثة الأيتام وتقديم السلال الغذائية بشكل متواصل للأسر المحتاجة و المنكوبة، و تقديم العلاج للمرضى وتقديم الكراسي المتحركة لذوي الاحتياجات الخاصة.